Juju - a dona do pedaço

Juju - a dona do pedaço
JUJU - a dona do pedaço

Família de Peludos

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"Este blog é feito com muito carinho. Nasceu da vontade de compartilhar

experiências, textos, conhecimentos, dicas a partir da convivência com felinos;

de descobrir como as pessoas em diferentes partes do mundo convivem com esses seres fascinantes.

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terça-feira, 1 de julho de 2014

HOMENAGEM A JUJU - MINHA ALMA GEMEA FELINA

Nunca pensei que chegaria o dia de escrever sobre a partida da Juju. Dia 23 de abril, perdi a minha alma gemea felina. Mais uma vítima da síndrome renal crônica. Após perder o Fefê, comecei a mudar a alimentação dos outros e a dela. Comecei a alimentá-la com carne crua. Achei que com isso conseguiria livrá-la desse mal.
Não adiantou. A doença se manifestou de forma repentina e letal. Perdi minha Tuquinha em uma semana. Os exames confirmaram a doença.
Após uma noite inteira miando de dor e desconforto, tive que reunir forças e levá-la ao veterinário, com a quase certeza de que ela não retornaria comigo. Como pedir desculpas a ela por não ter percebido a doença a tempo? Como dizer tudo o que ela  representava para mim? Sentir seu corpinho junto ao meu peito, ir amolendo aos poucos...
Ainda me pego em lembranças, às vezes doces, às vezes repletas de saudades!
Tem horas que sinto sua presença. Teve dia de ter a nítida impressão de ouvi-la miar aos meus pés. Dizem que continuam perto de nós por um bom tempo!
Juju era uma gata especial. De personalidade forte, dominante, confiante, amável, minha companheira inseparável. Era a líder do grupo, a dona do pedaço!
Apareceu na rua trazida por alguns moleques e que logo a abandonaram. Ficou perambulando pela calçada até que a vi. Coloquei ração num pedaço de papel pois era miuda e muito magrinha.   Achei que tivesse uns 3 meses (tinha seis meses segundo o Dr. Paulo).
Deve ter  passado apuros, sofrido muito.Tinha sarna de ouvido. Uma "petibanca", comum, mirradinha mas com um quê especial.
Não queria mais gatos pois já estava com o Fefê e o Bibi. Mas quis o destino que ela fizesse parte da família. Quando um vizinho ameaçou chutá-la, nesse momento a coloquei pra dentro. E nunca mais saiu. O infeliz detestava gatos pois tinha passarinhos. Tinha fama de envenenar/matar gatos. Mas, agradeço a Deus por ele ter ameaçado a Juju, pois a acolhi e foi a melhor coisa que fiz!
Foram 9 anos de muita felicidade, cumplicidade, uma verdadeira alma gemea, com um coração de ouro.
Quando ficava triste ou doente, lá estava ela, ao meu lado, com olhar de preocupação, tentando entender o que acontecia e  me confortando com sua presença.
Partiu de forma inesperada deixando um grande vazio. Nessa breve passagem pela minha vida,  deixou muitas lembranças, boas lembranças, felizes lembranças
Infelizmente partiu.  Foi morar no paraiso dos gatinhos.
Agora corre livre pelos jardins, caçando borboletas  e tomando sol na barriga. Meu anjinho voltou ao lar.

2 comentários:

  1. Conhecendo a dor da perda de um miau de família, só te posso dizer que agora, lá no paraíso dos gatinhos ela está feliz por ter tido uma mãe gateira como tu.

    Beijocas***

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  2. Minha Annye partiu ontem, dia 05/09/15. Também a considerava minha alma gêmea. Em abril, ela passou por cirurgia de mastectomia devido a tumores na cadeia mamária, e mês passado ela ficou dodói, levei ao vet, fizemos tudo que poderia ser feito, logo que descobrimos que era uma metástase nos pulmões, minha Annynha já estava tão debilitada que não suportaria a químio. Tentamos fortalecê-la, mas o câncer cruel a levou ontem. Não sei como parar de chorar, pois cada lugar na casa tem a carinha dela me olhando. O companheiro felino dela, Guga, também sente falta... Adotei os dois na mesma ONG. A personalidade dela era igual à minha, e foi ela quem me escolheu, no dia da adoção. Ficamos juntas por 1 ano, quatro meses e sete dias... Ela já era uma adulta de mais de 4 anos, quando veio morar comigo.

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