Juju - a dona do pedaço

Juju - a dona do pedaço
JUJU - a dona do pedaço

Família de Peludos

Família de Peludos
"Este blog é feito com muito carinho. Nasceu da vontade de compartilhar

experiências, textos, conhecimentos, dicas a partir da convivência com felinos;

de descobrir como as pessoas em diferentes partes do mundo convivem com esses seres fascinantes.

A família vai adorar que você deixe um comentário.

Entre e fique à vontade... "



terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."
(Arthur Schopenhauer)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Como funciona a domesticação de animais
por Jane McGrath - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Neste artigo


A curiosidade domou o gato: domesticação felina
Em um contraste marcante com os cães, os gatos não evoluíram para uma aparência ou comportamento muito diferente dos de seus ancestrais selvagens. Esse fato criou dificuldades para os cientistas determinarem exatamente quando os gatos foram domesticados. Apesar de as evidências mostrarem que os gatos provavelmente não evoluíram dos grandes felinos modernos, como os leões e os tigres, os arqueólogos não podem usar os formatos dos ossos antigos e os cientistas não podem investigar o DNA (em inglês) para distinguir entre os pequenos felinos selvagens de antigamente e os felinos domesticados modernos. Porém, algumas evidências levam os cientistas a acreditar que o gato doméstico moderno (Felus catus) pode ter descendido de um felino europeu (Felis silvestris) enquanto o gato selvagem africano (Felis lybica), de felinos que ainda existem em ambiente selvagem.
Algumas pistas fornecem evidências convincentes a respeito do início da domesticação felina. Por exemplo, escavações de um campo de sepulturas de 9.500 anos revelaram os restos de um humano enterrados junto a um gato. Partindo dessa evidência, os historiadores acreditam que é bem provável que os humanos dessa época já estivessem bastante apegados a seus amigos felinos. A proximidade entre o humano e o gato indica um enterro intencional e que os gatos possuíam um papel importante naquela cultura.
Mesmo que seja difícil saber quando os gatos se tornaram domesticados, é um pouco mais fácil especular o motivo de os humanos os adotarem. Qualquer criança que já tenha visto o desenho animado "Tom & Jerry" está familiarizada com o notório desafeto dos gatos pelos ratos. Normalmente, os gatos têm mais sucesso em capturar, ou pelo menos assustar sua presa roedora, do que Tom jamais teve. É exatamente essa habilidade que tornou os gatos uma companhia tão interessante para os humanos. Negociando o controle das pestes em troca de alimentação e abrigo, os gatos acabaram superando sua aversão à domesticação.
Os gatos provavelmente não se adaptaram à domesticação tão facilmente quanto os lobos/cães, pois não possuem hierarquia social que permita aos humanos assumir o papel de "líder". Os lobos viajam em matilhas, seguindo um lobo com posto mais alto, mas o gato é um animal solitário e orgulhoso que não aceita ordens de ninguém. Apesar de o gato doméstico ser uma espécie separada, sua independência e o fato da domesticação não ter lhe causado mudanças drásticas, permitiram que gatos selvagens sobrevivessem muito bem por conta própria mesmo se criados no conforto de um lar humano. Portanto, embora não sejam conhecidos por receber ordens de humanos, talvez os gatos permaneçam por perto porque gostam de receber comida deles.
O Egito e os gatos Assim como os cães, os gatos eram muito importantes para os antigos egípcios (em inglês). Por volta de 1700 a.C., os egípcios concediam aos gatos um status semelhante ao divino e os retratavam em estátuas e pinturas nas paredes [fonte: Bard]. Os egípcios também costumavam mumificar seus gatos. Inspeções de múmias felinas revelam que os egípcios provavelmente dedicavam tanto cuidado e reverência à essa prática de mumificação quanto dedicavam à mumificação dos humanos [fonte: Owen (em inglês)].
Embora fosse muito bom ter companheiros para caça e para o controle de pestes, os humanos precisavam confiar em mais do que apenas cães e gatos para evoluir a sua civilização. A seguir, veremos como os outros animais auxiliaram o progresso humano nas áreas do transporte e da agricultura.
Mitos e Verdade sobre Cio de Gatos
Todos nós já acordamos no meio da noite com o baruJho de brigas e gritaria entre os gatos. Mesmo quem os ama se incomoda com isso. Pior ainda se os gatos forem do "vizinho". É por esse seu comportamento boêmio que muita gente não gosta de gatos. Mas, por que isso ocorre?
1. Por que os gatos brigam?
Os gatos têm uma vida social intensa, ou seja, eles convivem uns com os outros tanto nas épocas de acasalamento quanto fora delas. Eles estabelecem uma "hierarquia" social baseada no espaço em que vivem. Isso significa que um gato deixa que outro entre em sua casa desde que ele o respeite como dono dessa casa. Se o gato estranho não o respeita ou resolve se "apoderar" do local, ele brigará pela posse da área. Essas lutas são sempre muito baruIhentas e geralmente ambos ficam feridos (arranhões, cortes, mordidas, etc.). É por isso que os gatos machos sempre chegam em casa machucados.
2. Por que os gatos urinam na casa?
Esse território é marcado, principalmente, com a urina do gato que vive no local, para deixar claro quem é que "manda" na casa. Ele urina também sobre tudo que o pertence, o que pode incluir seu dono. Um gato intruso vai urinar sobre as marcas do antigo proprietário.
3. E quando se possui mais de um gato?
Quando vários gatos moram em um mesmo quintal, sempre existirá um macho dominante (o mais velho ou mais forte) e as brigas não existirão se os demais (machos ou fêmeas) aceitarem sua posição de líder.
4. E quando existe uma temea no cio?
Aí a história se complica. As fêmeas só aceitam os machos na época em que estão férteis (no cio) e cabe ao macho dominante cruzar com ela. Se mais algum quiser se habilitar, terá que enfrentar o líder (mais brigas) e só os mais fortes e ágeis conseguirão cobrí-Ia. Esse artificio da natureza faz com que geralmente só os animais fortes e saudáveis se reproduzam, evitando filhotes fracos ou doentes. Então, a gata poderá ter filhotes de mais de um pai (assim como as cadelas).
s. De quanto em quanto tempo uma gata entra no cio?
O cio da gata depende de uma série de fatores, não é como o da cadela, fixo a cada 6 meses. A gata sofre grande influência do período do ano. Assim, no verão, quando os dias são mais longos, elas apresentarão cio a cada 15 dias ou até cruzarem e no inverno (quando os dias são mais curtos), poderão ficar meses sem apresentar o cio (o que chamamos de anestro). O mesmo vale para as gatas jovens que vão apresentar o primeiro cio: ele poderá ocorrer aos 6 meses se ela estiver alcançando a maturidade sexual no verão ou até aos 12 meses se estivennos no inverno. 6. Como podemos evitar estes problemas?
Castrando o seu gato, seja ele macho ou remea. Os machos castrados não urinarão pela casa, pois não marcarão o território e não brigarão com outros gatos para competirem por fêmeas. As fêmeas castradas não entrarão no cio e, portanto, não atrairão os machos e nem terão filhotes.
7. A castração não prejudica a saúde dos gatos?
Definitivamente não. Os gatos castrados vivem muito mais que os não castrados, que acabam morrendo em suas brigas ou passeios pelas ruas e telhados. Por isso são também muito mais saudáveis e excelentes companheiros para adultos e crianças.
8. Quando devo pensar na castração?
A castração é uma cirurgia que pode ser realizada em qualquer época, desde que o anirn81 esteja saudável. Vale a pena lembrar que seus hábitos sociais com outros gatos podem não se alterar com a castração, ou seja, seu gato pode continuar se relacionando com outros gatos da mesma maneira, por isso, aconselha-se a castração antes do primeiro ano de vida, para evitar que os machos continuem com suas "amizades" nos telhados. Como vimos, existem maneiras de evitar as brigas entre os gatos (e os vizinhos), contribuindo ainda para o controle da população de gatos sem dono ou abandonados.
Colabore você também.
Regina Incane Ito Médica Veterinária CRMV-SP 4612 Paiquerê Pet Center Rua Dr. Eraldo Aurélio Franzese, 88 – Paiquerê – Valinhos – SP FONE: (19) 3869-7743
Pouco se comenta sobre educação de gatos.
Há quem diga, inclusive, que é impossível adestrá-los. Mas, ao contrário do que se imagina, é possível modificar vários comportamentos dos felinos em geral com técnicas de adestramento
Quem é contra educar gatos?
Um dos motivos que leva as pessoas a escolher determinado animal de estimação é a admiração por ele. Quem valoriza a liberdade e a independência encontra essas atitudes no gato, podendo se apaixonar por ele mais facilmente. Mas pode também pensar que o adestramento prejudicará a independência e a liberdade do felino, tirando a espontaneidade dele ou transformando-o em robô. Educar ou adestrar um gato não causa esses efeitos. Mesmo porque não dá para garantir que o gato educado não venha a apresentar comportamentos indesejados. Educação dá mais liberdade
Se um gato não comer plantas, não demarcar a casa com xixi e não arranhar os móveis, poderá circular sem restrições por todos os ambientes. Sua liberdade será maior do que a do gato menos educado, já que não haverá necessidade de confiná-lo para evitar danos à residência.
Punir com técnica adequada
Ao educar o gato, devemos ter o cuidado de não associar as punições com a nossa presença. Se isso acontecer, poderemos deteriorar a relação com o felino. Diferentemente dos cães, os gatos não estão psicologicamente preparados para lidar com punições provenientes de seu líder. A estrutura social de ambos é diferente. Por isso, o adestramento não deve ser feito da mesma forma. Se o gato relacionar castigo com uma pessoa poderá passar a evitá-la ou, em alguns casos, a até atacá-la. Procure despersonalizar as punições, sempre que for possível.
Um método é causar desconforto à distância, de modo que o gato não o atribua a alguém. Por exemplo, colar sobre a geladeira uma fita de dupla face para, quando o gato pisar nela, se sentir desconfortável e não subir mais lá. Outro método é o de assustar o gato para interromper uma ação. Espirrar água no focinho dele, por exemplo. Ao fazer isso, é preciso tentar parecer indiferente ao gato, para reduzir as chances de ele responsabilizar quem está apertando o spray.
Compreender o comportamento
É mais fácil corrigir o gato quando se proporcionam alternativas que satisfaçam a motivação causadora do comportamento indesejado. Um caso é o do gato que arranha móveis. Provavelmente, ele estará fazendo isso por precisar afiar as unhas ou para demarcar o território. Nesses casos, espalhar arranhadores pela casa e motivar o gato a usá-los tornará mais fácil evitar que ele arranhe outros objetos.
Não estimular o indesejado
Muitos comportamentos se repetem porque são recompensados, mesmo que não estejamos nos dando conta disso. É o que acontece quando o gato acorda alguém miando e a pessoa lhe dá, em seguida, carinho ou alimento. Esse "prêmio" motivará a repetição dos miados todas as manhãs. Diante de um comportamento indesejado, leve em consideração a possibilidade de o gato estar sendo motivado por algum tipo de recompensa. Se isso estiver acontecendo, inclua a interrupção daquele reforço na estratégia para corrigir o comportamento.
Premiar o comportamento desejado
Devemos premiar o gato sempre que ele apresentar um comportamento desejado que poderia substituir o indesejado. Se ele costumar derrubar vasos, por exemplo, e for visto se entretendo com brinquedos é importante premiá-lo. Estimular o comportamento desejado resultará na repetição do que é aprovado. Premie o gato dando a ele algo que o agrade. Fale carinhosamente com ele, ofereça um petisco ou faça carinhos. A recompensa deve acontecer o mais rápido possível em seguida ao comportamento correto, para facilitar a associação de idéias. Resumo. Gatos (e felinos em geral) são adestráveis. Gato educado ganha mais liberdade - pode circular mais livremente pelos ambientes da casa. Não faça agressões ou ameaças para controlar o felino. Modifique o ambiente para que as atitudes positivas do gato sejam reforçadas e as atitudes negativas punidas. Tome cuidado para o gato não relacionar punições com vocêAlexandre RossiRevista Cães & Cia, n. 310

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

CARACTERÍSTICAS DOS GATOS
O caçador
Os gatos são caçadores naturais; contudo, mesmo que você tente humaniza-lo, nunca conseguirá anular esse comportamento. Os gatos caseiros caçarão mesmo bem alimentados. Desde pequenos, os gatinhos já brincam como caçadores. Brinque sempre que possível com o seu gatinho. Se o seu gato chegar em casa com um rato ou um passarinho na boca, e o colocar a seus pés, significa que está contribuindo com os alimentos da casa. O melhor que você tem a fazer é aceitar. Se você o repreender, ele pensará que não foi satisfatório e deverá caçar novamente, tentando agradar-lhe.
Personalidade
Cada gato tem o seu jeito próprio de ser. Tem aquele que é sempre assustado, aquele paradão, o carinhoso e outros. Há gatos que emitem sons como se estivessem falando, geralmente pedindo comida. Quando o dono não lhe dá importância, viaja freqüentemente, deixando-o sozinho, acaba perdendo a amizade do gato. Só se consegue a amizade do gato, quando seu dono lhe tratar com carinho novamente.
Companhia
Os gatos gostam de viver em bandos, quando tiver seu gato, tenha no mínimo dois, para que um possa fazer companhia ao outro. Se já tiver um gato em casa, trate de arranjar outro... ele vai lhe agradecer muito, e você vai ganhar muito com isso também. Cuide bem de seu gatinho e ele lhe dará muito carinho em dobro.
Como se comunicar com o seu gato
Estudo revela que os gatos desenvolveram um sistema de comunicação elaborado, com centenas de vocalizações diferentes para comunicar aos humanos o que pretendem. Os gatos também podem aprender a entender o que queremos se repetirmos sempre as palavras e ações de modo consistente. Desta maneira, poderemos nos comunicar com os gatos num diálogo que, apesar de exigir tempo e esforço, é gratificante para ambos.
Passos:
1. Lembre-se que o som não é o modo preferido de comunicação de seu gato. A língua nativa dos gatos é um sistema complexo de expressão corporal, cheiros, expressões faciais e toque, enquanto nós humanos usamos primariamente o som. Os gatos rapidamente percebem que não entendemos os sinais não-verbais que eles usam uns com os outros, e vocalizam numa tentativa de comunicar na nossa língua. Ao observar qual reação cada som causa em nós, o gato está sempre aprendendo a fazer pedidos (ou exigências)
2. Escute seu gato. Se observar o que está fazendo enquanto mia, poderá aprender a associar a forma de miar e o aquilo que o seu gato pretende. Cada gato é diferente e pode ter suas variações, mas algumas formas de miar comuns incluem:
* Miado curto - cumprimento.
* Miados múltiplos - cumprimento excitado.
* Miado em tom médio - pedido por algo.
* Ronronado puxado - um pedido por algo.
* Ronronado grave - uma reclamação.
* Ronronado agudo - raiva ou dor.
* Murmúrio (movimentos rápidos de mandíbula, "falando" entre os dentes) - excitação ou frustração (como quando uma presa está fora de alcance ou escapa).
* Trinado (um cruzamento entre um miado e um ronronado com uma inflexão ascendente) - cumprimento amigável.
* Ronronado suave - convite para contato ou atenção.
3. Observe seu gato.
Por serem mais fluentes com linguagem corporal, certos gestos vão acompanhar a vocalização para reforçar a mensagem.
* Cauda para cima - feliz
* Cauda balançando - excitado ou ansioso
* Olhos piscando - afeto.
* Orelhas para trás - alarmado
* Passar a cabeça, flanco e cauda em uma pessoa ou animal - ritual de saudação
* Bater a cabeça - amizade, afeto
* Cheirar o rosto - confirmando identidade
* Orelhas para trás e deitadas - medo e ansiedade
4. Converse com ele:
* Use um tom de voz ligeiramente mais alto para indicar amizade e um tom mais grave para indicar descontentamento ou agressividade.
* Repita sempre a mesma palavra (por exemplo 'dormir' ou 'cama'), a cada vez que for dormir, e eventualmente o gato vai associá-la com suas ações.
* Se piscar os olhos devagar enquanto estabelece contato visual com o seu gato, ele vai normalmente responder aproximando-se para ser acariciado, pois as piscadas são muito amistosas.
5. Seja consistente.
Por exemplo, os gatos normalmente pedem antes de entrar no espaço pessoal do outro, e um erro comum dos donos é dizer "não" mas assim mesmo acariciar o gato. Isto confunde o animal. Faça um não rápido e afaste o gato com firmeza, sem mostrar afeto, e é suficiente. A maioria dos gatos tenta duas ou três vezes invadir o espaço de alguém, frequentemente de direções diferentes. Tenha paciência ao dizer "não".
* Se eles fizerem algo que não aprova, borrife um pouco de água.
* Se não gostar da idéia de borrifar água no gato, desenvolva um "tom de voz de comando" para usar com seu gato quando ele estiver fazendo algo de errado. Use uma voz natural, fácil de repetir, mas que se distingua da sua voz normal. Se usar esta voz de comando seriamente e só quando necessário, o gato vai aprender a reconhecer quando está fazendo algo que lhe desagrada.
* Outro "não" fácil de fazer que todos os gatos reconhecem é um chiado rápido e agudo como o que é feito por eles mesmos quando dizem 'não'.Esta lista não é, de modo algum, uma descrição exaustiva de gestos e vocalizações dos gatos, e pode não se aplicar a seu bichano. O sistema de comunicação felino é surpreendentemente complexo e se extende além do âmbito deste artigo. fonte: wikihow.com

CONDICIONAMENTO:
Os gatos não são treinados, educados ou disciplinados (como preferir) da mesma forma que os cães. Os cães formam uma hierarquia social, que o homem usa para adestrá-lo, tornando-se o seu chefe. Os gatos formam grupos sociais apenas em caso de necessidade e esse grupo respeita territórios e não um chefe.
Portanto, de nada vale bater no seu gato ou usar outra punição física qualquer. Apenas o fará temê-lo. E daí não resulta qualquer vantagem para si.Como os gatos detestam serem surpreendidos, use objetos que produzam barulho, como uma lata de refrigerante com algumas moedas dentro, sempre que o surpreender fazendo algo que não quer que ele faça. Mas a repreensão só funciona se for feita na hora em que ele está tendo o comportamento inadequado. Como é lógico, depois já não produz resultados, pois o gato é incapaz de associar os dois fatos.Outro método consiste em empurrar a cabeça do gato, com a palma da mão. Não bata, apenas empurre a cabeça com gentileza, mas dizendo um “não” firme.
Ter gatos é como ter crianças pequenas em casa. Mantenha objetos quebráveis ou perigosos longe do seu alcance, as estantes de livros devem ser estáveis e firmes, assim como prateleiras, etc. Treine seu gato desde pequeno. É mais fácil que ele aprenda nessa idade o que pode e não pode fazer. Tome atenção que, por vezes, alguns comportamentos que são engraçados quando eles são gatinhos, deixam de o ser quando se tornam adultos, mas já é então um pouco tarde para ensiná-los.
A ALIMENTAÇÃO
Os gatos, como os demais felinos, são carnívoros. No ambiente selvagem, devoram a presa inteira, incluindo pele, órgãos internos, ossos e ervas que a presa tenha ingerido, conseguindo assim um perfeito equilíbrio nutricional.O fato é que a alimentação correta do seu gato, desde filhote, irá influenciar a saúde dele para toda a vida. Os gatos que tem livre acesso a comida podem comer de 10 a 20 pequenas refeições diariamente.Os gatos não podem comer chocolate, porque contém ácido oxálico que impede a absorção de cálcio. Além disso contém teobromina, um alcalóide tóxico para felinos.Mantenha sempre a higiene dos comedouros e bebedouros. Use os mais pesados para que não virem com facilidade, coloque folhas de jornal por baixo dos pratos, para evitar que deslizem e também facilitar a tarefa de limpeza. Evite o uso de comedouros e bebedouros plásticos. Alguns gatos apresentam uma reação alérgica ao plástico, chamada Acne Felina.Os gatos, como as pessoas, possuem gostos diferentes, é comum que alguns não aceitem alimentos que outros gatos adoram. Procure descobrir qual o alimento que seu gato mais aprecia.Não alimente o seu gato em excesso. Uma boa alimentação é formada por quantidade suficiente de alimentos, com todos os elementos nutricionais necessários ao bom funcionamento do organismo dos gatos. Os gatos necessitam de boa quantidade de proteínas e gorduras (carnes, peixe, aves, vegetais, soja). Precisam também de hidratos de carbono, sais minerais e vitaminas. Os gatos domésticos precisam de água fresca sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca.
Ração em lata
Têm a vantagem do sabor e humidade, mas é mais cara do que a seca. Pode contribuir para a formação de tártaro e mau hálito e estragar-se com facilidade quando deixada no prato. Estes devem ser lavados todos os dias.
Ração Seca
Os gatos alimentados com ração seca necessitam de mais água. E evitam-se assim os problemas da ração em lata.
Leite
Pode dar pequenas quantidades de leite ao seu gato, mas atenção porque muitos gatos têm intolerância à lactose.
Ossos
Não há problemas em dá-los ao seu gato, desde que sejam grandes e não soltem lascas, como os de vaca. Nunca dê ossos de galinha ou de porco ao seu gato (pois soltam lascas).
Carne
A carne não faz mal, mas não deve substituir a ração.
Fígado
O fígado é muito nutritivo, mas deve ser dado apenas ocasionalmente.
Suplementos vitamínicos e minerais
Se o seu gato come ração regularmente, não precisa de suplementos.
Peixe CruA
lguns peixes crus podem causar deficiência de Tiamina.
contato: gatinhosderua@gatinhosderua.com.br
"Polêmicos sem querer ser, sábios, porém inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem merece. O homem quer o bicho submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz às necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Então falarei deles o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um uma mente fechada? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e entendimento onde há ódio e ignorância?O leal cachorro submete-se às agruras do dono e ainda assim faz gentileza e festinha pra ele. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. É mutualismo, é troca. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão, traiçoeiro ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é Zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado, e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não deve ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, ensinando paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Ele é uma lição diária de afeto verdadeiro. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como um templo.Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com a escuridão. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo desconhecido à disposição do homem."

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Campanha de castração gratuita (cães e gatos) SP

O Centro de Controle de Zoonoses começará a partir do dia 17/12/2008, ao cadastramento para castração. Que será feito pessoalmente no CCZ, sito à RuaSanta Eulália, 86 - Santana, das 09 às 16 horas. Trazer os seguintes documentos:- R.G.- C.P.F.- Comprovante de vacinação anti-rábica atualizada- Comprovante de endereço.
Centro de Controle de Zoonoses - Rua Santa Eulália, 86 - Santana Fone: 2224-5500

domingo, 14 de dezembro de 2008

Dicas breves e rápidas para a boa convivência e manutenção do gato
Regra 1 - Aprenda Quem é Que Manda.
Saiba antes de mais nada que gatos não tem donos, e sim servos. Quem manda na casa é o gato. Seja feita a nossa divina vontade sempre, mesmo que às custas de móveis arranhados, carpetes mijadinhos, papéis semi-mastigados e correrias pela madrugada. Afinal, um gato esperto sabe colocar os humanos em seu devido lugar !!!
Regra 2 - O Gato é Indômito, Independente e Indomesticável.
Se você procura um animalzinho submisso, obediente, capaz de fazer muitos truques e todas as suas vontades, esqueça. Procure um cachorro. Gatos só fazem o que eles querem e quando querem. Nem tente fazer com que sejamos diferentes. Gatos já vêm com um certificado de autonomia. E, se não fossemos assim, que graça teria ?
Regra 3 - Graça, elegância e beleza sempre.
Felinos são ágeis, delicados, sensuais, e possuem um brilho e uma aparência elegante mesmo depois de passarem da marca dos 10kg. E não importa nem um pouquinho se você não concorda com isso. Nós continuaremos agindo como se pessassemos feito plumas. E quem se importará com impressoras quebradas ou cestinhas amassadas se pode ter o prazer de contemplar um ser de tamanho esplendor ?
Regra 4 - Molhado é sempre mais gostoso.
Um gato que honre o nome de sua espécie jamais preferirá uma ração sem graça e dura a pratos mais refinados, como patês, frios, biscoitos de polvilho ou pizza de mussarela. A regra é clara. Quanto mais molhado e molinho, melhor. Você obviamente não vai se importar de ceder porções generosas do seu prato ao seu amigo gato... Até porque, caso você não as ceda, ele as tomará da mesma forma.
Regra 5 - Sou Careta, Não Uso Drogas.
Especialmente drogas não alucinógenas, como líquidos de gosto amargo e comprimidos sem gosto. Tente o quanto precisar, mas não se queixe das tatuagens que porventura aparecerem misteriosamente em sua pele. A única exceção à esta regra chama-se catnip. Mas o catnip é uma erva natural. Sacou, bicho ?
Regra 6 - Amigos, Amigos, Banhos à Parte.
Como bem sabem aqueles humanos especialistas em comércio, nada de relações de amizade quando se trata de negócios. E se o negócio é banho, quem entende mais do que os gatos ? Jamais caia na esparrela de se achar um expert nesse assunto que é a especialidade felina. Não se você quiser continuar inteiro.
Regra 7 - Um Gato Só é Sempre Pior.
Claro que não gostamos de companhia, muito menos precisamos de um intruso para dividir o colo do nosso humano de estimação. Mas um gato só em uma casa é um erro tático. Se houver um só gato, com quem dividir as correrias noturnas ? Quem perseguir e em quem bater ? E principalmente, quem vigiará o humano enquanto o gato titular estiver reunido com a cúpula extraterrestre felina tramando contra a humanidade ?
Regra 8 - Panos e Toalhas Enfeitam Melhor No Chão.
Humanos não têm a menor noção de decoração ou etiqueta. Pensam que toalhas e outros paninhos foram feitos para colocar em locais pouco atraentes, como mesas ou estantes. Mas é evidente que não ! Estas peças de tecido foram especialmente criadas para forrar o chão onde nossas patas pisam, para que não sujemos nossos pés delicados na poeira dos reles mortais.
Regra 9 - Reciclar Para Um Mundo Melhor.
Nós gatos somos os seres de maior consciência ecológica do planeta. Por isso, reciclamos sempre. Sua casa jamais terá todos os dias a mesma aparência. Seus móveis serão redecorados constantemente, e faremos a cada dia novas obras de arte com seus bibelôs.
Regra 10 - Não Mimar Para Não Estragar.
Nada pior que um humano mimado. Por isso mesmo, não viremos para o seu colo sempre que formos chamados, e estaremos sempre surpreendendo nosso humano predileto com comportamentos completamente inesperados.
Não quer dizer que não os amemos. Somos apenas senhores rigorosos. By Mel Karamell - Planeta Gato